As tradições antigas registradas, por exemplo, no vedismo e no taoísmo, afirmam que a realidade em que vivemos não passa de um espelho de coisas que acontecem em outro domínio mais elevado. Assim, torna-se necessário ressaltar que, além das coisas que acontecem em outro “domínio mais elevado” existem outras que também acontecem em “realidades mais profundas não necessariamente mais elevadas”. Algumas destas, na verdade, são “menos elevadas” que as da nossa casa planetária, sob a perspectiva virtuosa da moral. Apesar disso, influenciam também decisivamente os acontecimentos do nível de realidade no qual os nossos espíritos estão inseridos, por se encontrarem submetidos e subordinados aos “cérebros físicos” temporários.
Para que não haja dúvidas da parte do eventual leitor, quando me refiro a “nosso nível de realidade” estou falando do universo material a que nós pertencemos, das coisas que acontecem no âmbito dessa grande “bolha universal” que surgiu a partir da expansão da singularidade gerada pela divindade (Javé). Explicando melhor, “domínio mais elevado” seria o correspondente ao que na Terra costumamos chamar de ambientes da Espiritualidade Superior, posto que realmente são desses níveis mais elevados de existência que trazemos os “programas encarnatórios” de nossas vidas na Terra, dentre outros aspectos. Contudo, “realidade mais profunda” refere-se apenas a uma questão de diapasão vibratório diferente, distinto do que modela o nosso senso de materialidade, o que corresponderia ao que, neste livro, vem sendo apontado como as realidades adjacentes à criação material da divindade decaída (Javé).
Dessas realidades mais profundas – não necessariamente mais evoluídas do que o nível em que estamos inseridos– também muito se influencia o que acontece no nosso universo e, em especial, no nosso mundo, já que é esta a historia que nos interessa mais de perto. Como exemplo de “realidades mais profundas” sob a perspectiva vibratória – apesar de não serem elevadas sob a ótica do adiantamento moral e espiritual dos seus habitantes – estão as esferas espirituais “mais primitivas”, onde estão agrupados os espíritos ainda longe de conquistarem um nível razoável de evolução moral, como também aquela, de “ordem astral”, onde reside o Senhor Javé. Para melhor clarificar as idéias aqui apresentadas ressalto que até o momento nos referimos a três grandes níveis de realidades distintas sendo duas delas as que compõem a obra da divindade decaída:
- Espiritualidade Superior que é eterna e, portanto, anterior a tudo o que possa existir e independe de tudo o mais que possa vir a ser criado;
- Universo Material que surgiu a partir da singularidade gerada pela divindade adoentada (Javé);
- Realidades Astrais e Espirituais Inferiores também geradas a partir da criação da divindade adoentada. Aqui estão inseridas as “realidades espirituais primárias” (onde estacionam os espíritos desencarnados presos ao ciclo das reencarnações) e a “realidade paralela” onde reside o Senhor Javé.
Apenas a título de ressalte o que aqui estou chamando de Espiritualidade Superior é, na verdade, algo tão abrangente, tão amplo, tão multifacetado, tão cheio de níveis existenciais ditos “superiores” que, conforme penso, dificilmente um dia poderá ser sequer vislumbrado, ainda que modestamente, pela condição humana.
Esta realidade maior se sustenta numa espécie de matriz modeladora eterna cujas características são impensáveis para ótica terrena. Dessa matriz modeladora se servem as divindades e todos os seres evoluídos e superiores que povoam as diversas regiões do Paraíso, no que se refere à modelagem dos seus modos de expressão pessoal e de todas as construções comuns ao “modus vivendi” que lhes são característicos. É importante que fixemos a existência dessa matriz que dá sustentação e suporte não só ao que é eterno, mas também às criações transitórias, como as que conhecemos neste universo já que aqui tudo nasce para necessariamente morrer.
Com o objetivo de retomar o fio condutor dessas informações da parte do (a) eventual leitor (a), como já informado no primeiro capítulo, reafirmo que somente a própria Deidade e as suas principais Personificações Divinas são perfeitas em si mesmas. Para além dessas excelsas Personalidades tudo o mais que existe é passível de equívocos e de problemas. Essas Personificações Divinas da Primeira Geração, também chamada de Geração Sagrada das Personificações Divinas, dão sustentação ao que, no capítulo 01 chamamos de Fonte Maior de Estruturação Espiritual Profunda – o mesmo que matriz modeladora eterna – que a tudo sustenta e dá guarida vibratória. Dessa “Fonte Eterna” ou “Fonte Primordial” servem-se as demais divindades co-criadoras para criar as realidades menores ou periféricas àquela que é eterna e independente de tudo o mais. Contudo, cada divindade co-criadora age a seu modo, conforme as suas características pessoais.
Particularizando agora a questão, quando a divindade co-criadora (Javé) pretendeu homenagear a Deidade e as Suas Personificações Divinas da Geração Sagrada, ela se serviu da “Fonte Primordial” para poder gerar, a partir do programa mental que lhe era próprio, uma nova matriz modeladora que passaria a alimentar e a dar “sustentação material” ao novo tipo de realidade por ela intentada. Essa matriz modeladora, para o que queremos significar, tanto pode ser entendida como advinda da singularidade gerada a partir da mente da divindade ou como a própria singularidade. A partir desse ponto nos referiremos especificamente à matriz modeladora de realidades menores ou matriz secundária, gerada pela vontade da divindade em foco, aquela que corresponde ao que chamamos de “mundo dos quanta” no primeiro capítulo.
A nossa ciência aponta para a existência de um campo de energia que contém todo o universo. Ao mesmo tempo, por suas possibilidades quânticas, serve também como uma espécie de atalho que interliga absolutamente tudo o que existe. Ressalte-se que, “tudo o que existe” somente existe porque esse campo fornece as “micro-partículas” formadoras da realidade por nós percebida. Assim, o que nós enxergamos como realidade nada mais é do que o espelho do que essa matriz modela sob o influxo do condicionamento dos sentidos perceptivos cerebrais dos “observadores” da realidade que nos é possível perceber sob essas condições.
Einstein afirmava que “no espaço (sem o referido campo de energia – grifo do autor) não apenas seria impossível a propagação da luz, mas também não seria possível existir padrões para o espaço e o tempo”, o que corrobora a certeza racional científica da existência da matriz a que me refiro. Max Planck nos legou, dentre muitas outras contribuições determinantes para o progresso humano, a reflexão de que “a ciência não pode resolver o derradeiro mistério da natureza. E isso porque, em última análise, nós mesmos somos (…) parte do mistério que tentamos resolver”.
Seja pelo condicionamento imposto pelos sentidos do cérebro ou por força das nossas emoções e atitudes, e apesar de estarmos submetidos às circunstâncias deste universo e nele vivermos, somos, também, construtores da realidade que percebemos e essa é uma das mais notáveis descobertas da ciência quântica. Somos, portanto, aqueles que dão vida à realidade local deste universo na medida em que, a partir da utilização desses cérebros animais que nos tipificam o modo de viver na Terra nossos espíritos constroem e se submetem a esta realidade, ao mesmo tempo em que nela atuam e sofrem as naturais conseqüências ao longo do tempo das suas vidas.
Aos que se interessam por esse assunto – e sonho com o tempo em que todos os habitantes da Terra haverão de se interessar profundamente pelo tema – gostaria de recomendar o já citado livro “A Matriz Divina” de Gregg Braden, magistral na sua concepção e esclarecedor nos temas ali abordados dos quais muito me servirei nas próximas páginas. Conforme nos esclarece Gregg Braden, apoiado nas descobertas científicas, “existe um lugar onde todas as coisas começam, um lugar de pura energia, que simplesmente é. Nessa incubadora quântica de realidade, todas as coisas são possíveis”.
A chamada”incubadora quântica de realidade” é exatamente a matriz que Gregg Braden chama de “divina”, mas que aqui chamaremos apenas da “matriz modeladora” gerada a partir da mente da divindade decaída (Javé). “Divina”, realmente, no contexto que aqui abordamos, seria aquela emanada pela própria Deidade e Seus Prepostos de Primeira Geração, que é a Matriz Eterna a partir da qual todas as demais são geradas pelas mentes criadoras das divindades. Contudo, se mal podemos compreender a “realidade visível” que nos envolve de modo mais imediato, como poderemos vislumbrar, com certa dose de razoabilidade, a “realidade maior e eterna” que a tudo realmente sustenta e que se “esconde” por trás da criação daquele a quem chamamos de Javé, quando de sua condição como divindade?
Assim, apenas para melhor contribuir com a tentativa do (a) eventual leitor (a) de entender a realidade visível que nos cerca, é chegado o momento de aprofundar a afirmativa feita no primeiro capítulo sobre uma provável “dependência holográfica” que se expressa no pano de fundo por trás da vida neste universo. Foi afirmado que existem algumas divindades menores co-criadoras que formulam suas criações estabelecendo padrão de “dependência holográfica”, sob o pretexto da evolução das individualidades ali inseridas se darem “com” e “através” da influência progressiva e direta das suas mentes. O que isso significa? (Nota de Jomarion deste site... significa um “Big-Big-Brother”)
A idéia de um “universo holográfico” foi sugerida por Leonard Susskind e Gerard´t Hooft ainda nos anos 1990. Ela pressupõe o fato de que vivemos em um gigantesco holograma, mas não podemos perceber objetivamente por uma questão bem simples: os limites fundamentais do nosso espaço-tempo, ou seja, do holograma em que vivemos,não podem ser percebidos pelos cérebros humanos. Esses “limites fundamentais” do nosso espaço-tempo corresponderiam ao ponto em que o espaço-tempo deixa de se comportar como o “suave-contínuo” descrito por Einstein, e se transformam em “grânulos”, do mesmo modo que uma fotografia se dissolve em pontos específicos de tinta na medida em que se faz um “zoom” sobre a mesma.
Nesses “grânulos” ocorreriam o que os cientistas chamam de “convulsões quânticas” microscópicas do espaço-tempo que talvez representem a forma como o “colapso quântico” acontece formando a faixa de realidade que conhecemos, enquanto as demais que existem permanecem para nós “inexistentes”, pelo fato de estarmos condicionados para não percebê-las. O “suave-contínuo” de Einstein refere-se ao fato de que o “filme da nossa realidade” passa diante dos nossos olhos de modo “suave” e “contínuo”, sem que percebamos o“truque”, que ocorre por força dos nossos cérebros. Isso nos impede de perceber como de fato a realidade visível toma forma a partir das suas menores partes constituintes e do campo energético que jaz subjacente a tudo mais.
O mais curioso em relação à “dependência holográfica” é que o campo de energia que conecta toda a criação, por ser holográfico, faz com que todas as partes que o compõem estejam indelevelmente ligadas entre si. Isso implica em que cada uma delas espelha o todo universal só que em escala menor. Assim, tudo o que existe, das quatro bases químicas que compõem o DNA de nosso corpo aos átomos que compõem o todo universal, está inexoravelmente interconectado, ainda que jamais disso saibamos com o nosso atual nível de consciência sobre a questão.
O fato é que “todas as coisas e todos os seres do universo” parecem compartilhar informações com mais rapidez do que foi previsto por Einstein já que isso ocorre mais rapidamente do que a velocidade da luz. A física quântica chama a esse fenômeno de interconectividade não-localizada. Isso implica em que tudo neste universo está interconectado, mas esta interconexão não ocorre e nem está localizada no âmbito dos parâmetros das leis da física clássica que explicam os fenômenos internos ao nosso espaço-tempo que conhecemos. Na verdade, ela acontece e se localiza numa matriz modeladora que se situa além das fronteiras condicionante das leis do nosso universo.
Segundo Amit Goswami, o novo conceito advindo das novas percepções ofertadas pela mecânica quântica tem a ver com o rompimento do paradigma que existia desde Einstein. Ele havia demonstrado que dois objetos não poderiam nunca serem influenciados um pelo outro, instantaneamente, no tempo e no espaço, porque tudo deveria viajar a um limite máximo de velocidade, e aquele limite seria a velocidade da luz. Então, qualquer influência deveria viajar, se conseguisse viajar através do espaço, durante um tempo finito. Esta é a chamada idéia de “localidade”, ou seja, aqui a comunicação local, normal, necessariamente implica em sinais que transportam energia e que levam algum tempo para que possam se deslocar entre a fonte e a recepção dos mesmos.
A partir da experiência do francês Alain Aspect, no ano de 1982, foi percebido que os fótons emitidos por um átomo influenciaram um ao outro à distância, sem trocar sinais porque eles o faziam instantaneamente, e o faziam em velocidade maior do que a velocidade da luz. Do exposto acima decorria que a influência não poderia ter viajado através do espaço. Ao invés disso, a influência deveria pertencer a um domínio da realidade que é preciso reconhecer como sendo o domínio transcendente da realidade, segundo Amit Goswami. Aqui surge a compreensão em torno do conceito quântico de que vivemos em um universo não-local, ou seja, de fato, a comunicação que acontece se processa sem sinal, ou seja, é instantânea e todos os seres deste universo estão indissoluvelmente interligados. Em outras palavras, ocorre a interconexão não-local que se processa sem sinais “pelo nosso espaço-tempo”.
Ficou, pois, demonstrado experimentalmente que objetos quânticos, quando correlacionados de modo adequado, influenciam-se mutuamente de forma não-local, ou seja, sem sinais pelo espaço e sem que decorra um tempo finito. Portanto, objetos quânticos correlacionados devem estar interligados em um domínio que transcende o tempo e o espaço. Não-localidade implica transcendência. Decorre disso que todas as ondas quânticas de possibilidades situam-se em um domínio que transcende tempo e espaço, e o que estamos afirmando neste livro – e os autores aqui citados nada têm a ver com a tese apresentada – é que este domínio é exatamente a Fonte Secundária de Formação Dimensional gerada a partir da mente da divindade decaída.
Amit Goswami ainda chama a nossa atenção para um aspecto singular desse contexto quando nos diz que “não devemos pensar que a possibilidade seja menos verdadeira que a realidade; pelo contrário. O que é potencial pode ser mais real do que aquilo que é manifestado, pois a potencialidade existe em um domínio atemporal, enquanto qualquer realidade é meramente efêmera: ela existe no tempo. É assim que pensam os orientais, é assim que pensam místicos do mundo todo, e é assim que pensam físicos que ouviram a mensagem da física quântica”, conclui de sua parte.
Experimentos realizados a partir do DNA demonstraram que existe um entrelaçamento quântico que nos mantém ligados à fonte. Um dos mais notáveis é o “The DNA Phantom Effect”, também citado por Gregg Braden em seu livro “Matriz Divina”. Em 1995 os cientistas Vladimir Poponin e Peter Gariaev publicaram um artigo descrevendo uma série de experimentos indicando que o DNA humano afetava diretamente o mundo físico por meio do que eles acreditavam ser o campo de energia que hoje sabemos existir. Este campo unia as bases químicas do DNA à realidade física que conhecemos – atente bem o (a) leitor (a) para este aspecto pois este é o caminho da nossa interconexão com a “pessoa” do Senhor Javé.
Percebendo melhor: o que está sendo afirmado pelas conclusões advindas dos mais avançados experimentos envolvendo o DNA humano e os desdobramentos quânticos é que o campo energético une as bases químicas do nosso DNA à realidade física que nos rodeia. Em outras palavras: as emoções humanas “marcadas” nas bases químicas do nosso DNA (presentes nas células do nosso corpo) expressam-se influenciando a matriz energética de tal maneira que a realidade física ao nosso redor recebe invariavelmente o seu fluxo. Para melhor facilitar a compreensão, a seguir encontra-se reproduzida a descrição do experimento, conforme apresentado no “Matriz Divina”, de Gregg Braden*.
Poponin e Gariaev projetaram seus experimentos pioneiros para testar o comportamento do DNA em partículas de luz (fótons), a “matéria” quântica de que o nosso mundo é feito. Primeiramente, eles removeram todo o ar de um tubo especialmente projetado, criando o que entendemos como sendo o vácuo. Tradicionalmente, o termo “vácuo” transmite a idéia de que o recipiente onde ele existe está vazio, mas mesmo com o ar removido, os cientistas sabiam que alguma coisa permanecia dentro deles: os fótons. Usando equipamento de engenharia de elevada precisão, os cientistas mediram a localização das partículas dentro do tubo. O que eles encontraram não causou surpresa alguma logo de início: os fótons estavam distribuídos de uma maneira completamente desordenada.
Na parte seguinte do experimento, amostras de DNA humano foram colocadas no interior do tubo fechado, juntamente com os fótons. Na presença do DNA, as partículas de luz assumiram uma atitude que ninguém previa: em vez do padrão de distribuição espalhada que a equipe havia notado anteriormente, as partículas se organizaram de maneira diferente na presença do material vivo. O DNA estava irrefutavelmente exercendo uma influência direta sobre os fótons, como se estivessem imprimindo padrões regulares a eles por meio de uma força invisível. Isso é importante, uma vez que não existe absolutamente princípio algum na física convencional que justifique tal procedimento. Apesar de a experiência ter sido conduzida em ambiente controlado. A observação do DNA – essa substância que nos constitui – possibilitou que fosse documentado o efeito direto que ele exercia sobre a “matéria” quântica que constitui tudo no nosso mundo.
A próxima surpresa ocorreu quando do DNA foi removido do recipiente. (…) os fótons permaneceram ordenados, exatamente como se o DNA ainda estivesse no tubo. (…) Uma vez que o DNA tinha sido removido do tubo, o que poderia estar afetando as partículas de luz? (…) Estaria o DNA e as partículas de luz ainda conectados de algum modo e com alguma intensidade além da nossa capacidade de detecção, ainda que estivessem fisicamente separados e não ocupassem mais o mesmo tubo? Em seu relatório, Poponin escreveu que ele e seus pesquisadores foram “forçados a aceitar como hipótese de trabalho de que alguma estrutura nova de campo fora excitada”. Como o efeito parecia estar diretamente relacionado à presença do material vivo, o fenômeno foi denominado “efeito do DNA fantasma”.
Foram, portanto, por meio deste e de outros experimentos que aqui não serão reproduzidos – alguns deles constam do livro “Matriz Divina”, de Gregg Braden – que hoje sabemos que as células humanas, por força do que ocorre no DNA, influenciam a matéria densa ao nosso redor através do entrelaçamento quântico que nos une à fonte modeladora da realidade, na qual nos encontramos mergulhados ao longo das nossas vidas. E são exatamente as emoções humanas, conforme demonstraram outros experimentos, que são a “força” que faz com que isso aconteça.
Qual a importância que esse aspecto tem para o tema central deste livro?
- Uma divindade gera a matriz modeladora da nossa realidade.
- Essa divindade é tragada pela criação dela permanecendo refém. Para tanto se obrigou a assumir o padrão de personalidade (Javé) que lhe foi possível após a derrocada existencial.
- A matriz modeladora da nossa realidade é afetada pelo nosso DNA.
- O DNA de qualquer ser vivo evoluiu a partir do DNA da célula-mãe que surgiu na Terra. Este DNA veio do Senhor Javé.
- As nossas emoções são quem promovem a afetação no DNA que influenciará a matriz modeladora.
- O Senhor Javé, pelo que ele mesmo tem demonstrado ao longo da nossa história, alterna estados de fúria com os de carinho, de imposição com os de perdão, sendo, enfim, um ser que declaradamente se deixa levar pelas emoções.
- A matriz modeladora interconecta tudo e todos em torno das suas possibilidades quânticas.
- A matriz modeladora é “holográfica”, o que causa e permite a interdependência holográfica.
- O “observador quântico” influencia a matriz modeladora por meio das suas emoções.
- Todos os observadores quânticos que se servem de uma mesma matriz modeladora estão interconectados.
Constatação:
O Senhor Javé encontra-se interconectado com o DNA de todos os corpos de seres vivos que existem na sua criação, influenciando-os e deles recebendo influência. É imperioso que percebamos que absolutamente tudo o que foi criado, seja pela divindade ou mesmo pela sua nova personalidade após o decaimento, encontra-se vinculada à matriz modeladora por ela gerada antes da queda. O que chamei, portanto, de “dependência holográfica” refere-se exatamente ao aspecto de que tudo o que os seres vivos da sua criação sentem o Senhor Javé, querendo ou não, sente com a mesma intensidade já que recebe a influência vibratória direta do que é sentido pela sua criação. Ele está conectado a cada um dos seres vivos do planeta como de sorte a de todos os “corpos” que foram por ele gerados – ou por seus assessores que também possuem o mesmo DNA – para viver neste universo.
Logo, o Senhor Javé está conectado a cada um e a todos os seres humanos da Terra – na verdade ele está conectado a absolutamente tudo o que foi gerado direta ou indiretamente a partir do seu DNA – até porque todos os corpos de seres vivos do planeta descendem de uma molécula-mãe que foi colocada no nosso planeta já com a marcação do código da vida impresso no seu DNA. Essa molécula-mãe apareceu no contexto planetário há cerca de três bilhões e oitocentos milhões de anos atrás. Isso é apontado pela própria ciência apesar de que os cientistas não chegam à conclusão de como ela surgiu no cenário, ou seja, se foi produto da chamada geração espontânea ou se veio de “fora” como apontam as teorias chamadas de Panspermia Balística e Dirigida.
O presente assunto já foi abordado no livro “O Fator Extraterrestre”, motivo pelo qual não o aprofundaremos nestas páginas. Torna-se, porém, imperioso, ressaltar mais um impressionante aspecto referente ao que denomino como sendo o padrão de dependência holográfica: o que era para ser uma “dependência vibratória” da parte das criaturas em relação à vontade do seu criador, por força do decaimento transformou-se numa complicadíssima dependência da parte do criador (impedido de progredir) em relação ao progresso das suas criaturas. É principalmente nesse sentido que o Senhor Javé hoje se encontra refém do progresso das suas criaturas.
Assim, retomando agora o que foi afirmado no capítulo dois, quando nos referimos às “lógicas coletivas” e as de cada espécie, o fato é que estamos todos interligados e conectados a tudo ao nosso redor independente da “lógica” que possa marcar a visão de realidade pessoal que possamos ter. Porém, se “couber” na nossa lógica pessoal a consciência de que não estamos separados de coisa alguma, que somos “um só” com tudo e com todos, perceberemos também que não somos testemunhas passivas de uma realidade universal. Muito pelo contrário, somos atores e atrizes em plena atuação da peça da vida cósmica nos moldes como ela se expressa no condicionamento terrestre.
Esta percepção pode mudar tudo em cada um de nós e em todos, pois a grande verdade em torno de cada ser humano é que este possui uma consciência não-local e holográfica – e penso ser esta a maior revolução de paradigma dos tempos em que vivemos. O que esta consciência não-local e holográfica significa? Que cada um de nós é um deus-arquiteto à parte, ao mesmo tempo em que somos todos juntos um só organismo existencial: uma só família seja no contexto planetário, no contexto cósmico-universal ou ainda num contexto bem mais amplo. Isso implica que não estamos limitados pelo corpo animal mortal que utilizamos nem muito menos pelas leis da física clássica. Mas essas questões não poderão aqui ser aprofundadas, pois perderíamos o foco em torno do Senhor Javé, tema central destas páginas.
O fato é que a percepção terrena comum aparentemente está condenada a perceber exatamente o que percebe e, mesmo sobre esse aspecto, vezes há que não costuma fazer bom uso do seu modo de decodificar a realidade imediata. Digo “aparentemente” porque existem mecanismos disponíveis ao ser humano para que este possa superar as limitações condicionantes do modo de pensar comum aos que vivem na Terra. Porém, “esses mecanismos” não estão disponibilizados no corpo humano (natureza animal), ou seja, na componente que responde pela noção física de “individualidade” que pertence á criação do Senhor Javé, mas sim, na alma (componente espiritual) que não pertence ao âmbito do que foi gerado pela divindade decaída.
Por questões que um dia serão melhor compreendidas essa componente espiritual, a cada vez que nossos espíritos reencarnam, obriga-se a se subordinar aos aspectos físicos primitivos comuns ao universo que conhecemos e, de modo mais específico, às condições que campeiam na natureza terrestre. Em outras palavras, o cérebro que marca a espécie humana terrena está inexoravelmente condicionado a perceber exatamente esta faixa de realidade e isso se dá por força dos sentidos naturais ao corpo animal que os nossos espíritos utilizam. É imperioso perceber que os nossos corpos, o cérebro que os marca, enfim, todo o conjunto, foi elaborado em “primeira instância” exatamente a partir das micro-partículas ofertadas pelas vibrações do campo modelador de energia em matéria (e vice-versa), como no mais é também o caso de absolutamente tudo o que existe neste universo. Quando da morte do corpo animal simplesmente os nossos espíritos devolvem ao reino do Senhor Javé o que a ele pertence, por ser inevitável que assim seja, porquanto, eterno, somente a nossa “alma espiritualizada”.
Assim, o buscador honesto, diante dos fatos apontados pelos experimentos quânticos associados às questões cosmológicas, deve inevitavelmente se questionar sobre o “poder” que a partir de “ordens mentais específicas” junto ao campo energético que a tudo permeia, criaria mais tarde as estrelas, as galáxias, e tudo o que nelas passou a existir. Não se questionar a respeito disso ou colocar o acaso como sendo a causa da atual complexidade hoje percebida no universo é algo bem próximo ao que C.S. Lewis chamava de “estultice mular” na atitude humana perante a realidade que a envolve. Veja bem o (a) leitor (a) que não estou afirmando que cada um deve acreditar nessa questão. Estou apenas afirmando que a questão referente a “um criador” para o universo já tem indicativos e elementos por demais concludentes e perturbadores que o efeito (a existência do universo) não seja relacionado à causa que os próprios fatos apontam que é a existência de um criador.
Os postulados da física quântica – para a inquietação intelectual de alguns cientistas que simplesmente se recusam a admitir o que é apontado pelo que eles próprios chamam de método científico – determinam invariavelmente a existência de um “observador-criador” situado fora da criação, gerada a partir da singularidade surgida de um modo que ainda não foi decodificado pela ciência. Mais que isso: esses postulados também afirmam que o tal observador interferiu de modo contínuo, ou seja, “detinha um tipo de poder” que, com o seu foco de observação e de interação no desenrolar dos processos hoje denominados como sendo os primeiros momentos do Big Bang já descritos, foi exatamente esse observador (e aqui afirmo de minha parte: a divindade a que nos referimos) o responsável pela criação, seja do universo “físico-material” ao qual pertencemos, como também das esferas dimensionais adjacentes.
Por existirmos dentro deste universo e de sermos seres “pretensamente pensantes” submetidos aos sentidos do corpo mortal, devemos levar em consideração que, “do lado de dentro”, se condicionados estamos a somente isso poder observar, óbvia é a conclusão de que o “poder” que criou este universo e, mais tarde, a condição humana, deve ter feito isso com algum propósito. Aqui a questão que se impõe é: qual o propósito do Senhor Javé em ter criado a espécie homo sapiens na Terra? Foi ele mesmo quem a criou ou apenas administrou uma certa questão da geopolítica cósmica que estava ocorrendo na Terra – presença de extraterrestres no passado – quando sequer existia ainda a espécie humana como hoje a conhecemos?
Outro questionamento que deve ser arquitetado por força dos fatos diz respeito ao seguinte aspecto. O que será que ocorreu entre o momento da criação deste universo e ao que depois seria aquele em que a raça humana terráquea seria criada, para que o Senhor Javé ou alguma civilização extraterrena resolvessem criar a espécie homo sapiens na Terra? As respostas a essas e a outras indagações pertinentes à criação da espécie homo sapiens não serão completamente aqui respondidas, pois requerem obra específica que a seu turno virá. Porém, ao longo do presente trabalho, serão apresentados alguns elementos para que o leitor formule a sua própria reflexão sobre o tema.
Para que a divindade em questão, já com o “status de caída” e prisioneira da própria criação, se visse “levada” a criar mais uma espécie entre as muitas que já existiam, seja no universo ou particularmente as que compunham a natureza terrestre, muito teve que ocorrer. E tudo o que o que aconteceu entre o início deste universo e os tempos que vivemos na Terra simplesmente é total e completamente desconhecido da raça humana terráquea – nem sempre foi assim –, o que deixa este aflito escrevente em situação incomum para transmitir a presente revelação. Mais ainda se parte desta revelação se expressa por meio do que posso deduzir, com meus erros e possíveis acertos no campo do discernimento, de uma vivência que fui levado a ter, na verdade, praticamente “obrigado a ter” com o tal ser que se afirma como sendo aquele que “um dia”, antes da criação deste universo, era a tal divindade que a tudo isso começou.
Se assim afirmo é porque, por paradoxal que possa parecer ao eventual leitor, nem tudo me é dito por este ser e seus assessores. De modo estranho, eles parecem somente saber os fatos ocorridos, mas não o significado extremo de tudo o que ocorreu e suas implicações espirituais. É como se ainda estivessem procurando alcançar ou construir o entendimento profundo sobre o que está ocorrendo, não na perspectiva que eles pensam dominar, mas exatamente numa outra ótica que parece somente eles passaram a vislumbrar depois do advento de Jesus entre os humanos da Terra. Desse modo, parte do que aqui está sendo revelado tem como origem as informações que me chegam vindo desses seres. Outra parte tem como procedência os mentores espirituais que sempre me suportam a companhia vibratória. Porém, a “obrigação” de organizar as idéias e arquitetar ainda que superficialmente as aparentes “conclusões” sobre isto ou aquilo, cabe, infelizmente, à minha modesta condição humana, o que me causa desconforto profundo por muitos motivos já expressos.
O mais complexo para o que resta do meu ego – para o conjunto das desastradas opiniões que por mais que me esforce para não tê-las, estas inevitavelmente acontecem no meu psiquismo por força da condição humana, apesar de a elas não me apegar – é este ser afirmar-se como sendo exatamente aquele que compôs o pano de fundo de certas páginas das vidas de Adão, de Noé, de Abraão, de Moisés, e de Jesus, dentre outros. E é ele quem me pede, ou melhor, “me ordena” a isso fazer, ainda que com os erros que me marcam a atitude no campo da compreensão e da reprodução daquilo que penso ter compreendido. Como o eventual leitor destas páginas pode perceber, a tarefa é, além de desajuizada, passível de todo tipo de crítica, posto que aqui estou me referindo àquele que se auto-aclamou, perante os terráqueos, como sendo o “deus” dos judeus e, mais tarde, o “deus” dos muçulmanos.
Caber a alguém do meu tamanho a afirmativa de que esse “deus”– como ele mesmo tem afirmado insistentemente ter sido o criador deste universo – é “alguém com problemas”, convenhamos, não pode ser uma boa empreitada esta a que me proponho, e somente a realizo pela absoluta impossibilidade de me recusar a levar isso adiante, e somente eu mesmo sei o quanto tentei me “livrar dessa perseguição”. Assim, consciente do que me espera não me permito contar com a compreensão da parte de quem quer que seja sobre o que se encontra registrado nestas páginas. Apenas “peço desculpas” por ferir suscetibilidades alheias as quais respeito como algo sagrado. Ainda assim, este ser marcou a minha presente existência na Terra de tal modo que não tenho como deixar de realizar o que me é ordenado por ele, além de solicitado pelos mentores espirituais e de outros classes de seres a quem sequer me julgo digno de aqui referir os nomes pelos quais são conhecidos na Terra.
Assim, queiramos ou não, compreendamos ou não, aceitem ou não as religiões, a ciência quântica já decodificou o aparentemente indecifrável: existe um campo que a tudo unifica e conecta e este campo passou a existir a partir de certo momento, e que este foi gerado e continuamente influenciado pela mente-consciência de um ser-observador. Isso é fato, por desconhecido que ainda possa ser para a maioria das pessoas. Tudo o que estamos aqui acrescentando ao que já está posto é o contexto referente ao ser criador da faixa de realidade que conhecemos. E nem mesmo isso é inédito já que este assunto vem sendo há muito discutido no seio desta sociedade humana, só que as notícias sobre isso são algo escassas devido às muitas queimas de arquivos ocorridas ao longo da nossa história.
Além do mais, queiram ou não os católicos, protestantes e espíritas cristãos, foi o próprio Mestre Jesus quem confirmou Javé como sendo o criador dos céus e da Terra, aquele que o havia enviado para ajuntar os terráqueos num só rebanho para que o reino dos céus se estabelecesse neste mundo. Nesse sentido, estou apenas repetindo o que foi apontado por Jesus, apesar de saber que nem tudo ele fez de modo que agradasse ao Senhor Javé, daí o porquê deste ser, mais tarde, ter ordenado a Gabriel, seu assessor, que revelasse o Alcorão a Maomé, surgindo, assim, mais uma “nova religião” nascida sob os auspícios de Javé.
Por que ele tomou essas decisões a princípio conflitantes? O interessante é que a nova religião de Javé passou a rivalizar com as outras que já haviam sido criadas a partir dos seus próprios desígnios, como é o caso do judaísmo e do catolicismo, sendo esta última uma derivação do cristianismo original. Essas questões, porém, serão aprofundadas em outro livro sobre Javé, a cerca do seu “drama terreno”, em especial com o curso que a história terrestre tomou por conta das suas fortes interferências em etapas do passado hoje esquecido. Afinal, muitas das guerras do nosso mundo foram provocadas exatamente pelas religiões advindas das imposições do Senhor Javé. Quanto de responsabilidade dele existe em toda essa história? Portanto, não há nada de novo no que aqui está sendo abordado, apesar do tema, a muitos, ser totalmente desconhecido.
Não esqueçamos que ao tempo de Jesus, surgiu um movimento filosófico-espiritual que resgatava “notícias” de um passado já esquecido e envolto pelas brumas do tempo. Esse movimento, que veio a ser conhecido como gnosticismo, apontava para a “incapacidade humana de lidar com o estranho deus-força” que vez por outra se apresentava aos humanos. Esse deus somente se permitia receber dos humanos a submissão absoluta ou então, a sensação absurda de viver sob a égide da “negação absoluta de qualquer esperança”, seria a tônica daqueles que ousassem não se submeter ao seu jugo impositivo.
Para os gnósticos, a criação vista a partir da Terra era um fruto de um deus mau que torturava a todos os que nascessem no âmbito da sua obra. Nascer na Terra era, para eles, uma escravidão que somente poderia ser superada por meio do verdadeiro conhecimento (gnose). Para os gnósticos cristãos Jesus é visto como alguém enviado por outro deus, o Pai Silencioso, o Incognoscível, que não teria criado o mundo os céus e a Terra – ou seja, o universo – mas que salvava aqueles que despertavam para a verdade que na Terra não poderia haver qualquer esperança porque o seu criador era um ditador insensível e perverso.
Veja só o (a) eventual leitor (a) como a questão é complexa e melindrosa! O fato é que desde que a espécie homo sapiens saiu do controle do Senhor Javé – e isso se deu com o chamado “pecado original”, ou seja, quando Adão e Eva adquiriram a noção do bem e do mal – que chegam “notícias vindas de fora” sobre o estranho deus criador deste universo, normalmente advindas das chamadas rebeliões de “anjos caídos”. Destas, a mais conhecida é a Rebelião de Lúcifer.
O curioso é que as notícias sobre o estranho comportamento desse personagem enigmático e que hoje estão disponíveis para esta humanidade, foram dadas exatamente pelo próprio Senhor Javé, através de Moisés, o que é paradoxal e surpreendente pelo simples fato de que ele não se poupou, não se “melhorou” nas suas narrativas ofertadas aos escolhidos. Mostrou-se como é.
Jan Val Ellam
Livro “O Drama Cósmico de Javé” Capitulo 14
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